Afinal, o que é dor? Entenda causas, reações do corpo e como se cuidar

Você já sentiu dor alguma vez na vida? Seja um incômodo leve ou uma dor intensa? A resposta deve ser provavelmente sim! Afinal, a dor é algo que acompanha praticamente todas as pessoas ao longo da vida1. Mas você sabe, de fato, o que é dor e por que sentimos esse sintoma tão incômodo?  

Embora seja comum e bem conhecida, a dor é subjetiva. É uma experiência pessoal que é influenciada, em graus variáveis, por fatores biológicos, psicológicos e sociais2

Então, o que acontece em nosso organismo quando vivenciamos esse incômodo? E por que sentimos dor? Entenda a seguir! 

O que é dor?

O conceito de o que é dor que se tornou globalmente aceito por profissionais da saúde e pesquisadores da área de dor foi elaborado, e revisado em 2020, pela International Association for the Study of Pain (IASP), representada no Brasil pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor2.  

Segundo a IASP, dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial2. Ou seja, é uma ocorrência multidimensional relacionada a aspectos físicos e também emocionais1.  

Esta, inclusive, é a definição adotada por diversas organizações profissionais, governamentais e não-governamentais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), como forma de ampliar e melhorar o acesso ao tratamento da dor2

O que é dor? O conceito mais aceito pela comunidade científica diz que a dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual real ou potencial.

E por que sentimos dor?

Apesar de desconfortável, a dor é considerada um mecanismo de proteção importante, em que o corpo responde a um estímulo nocivo ou potencialmente nocivo. Assim, graças a ela, conseguimos proteger nosso organismo de eventos que podem nos causar danos (pontuais ou permanentes)1

Entretanto, mesmo parecendo simples, o processo da dor é um fenômeno complexo1 que ocorre em nosso sistema nervoso. Para compreendê-lo, é necessário saber que os receptores de dor, que estão presentes na pele, nas articulações e em muitos órgãos internos, são sensíveis a estímulos mecânicos, térmicos e químicos1

A reação desses receptores aos estímulos nocivos resulta no processamento de um sinal elétrico. Esse impulso é conduzido pelas fibras nervosas através da medula espinhal até chegar ao cérebro. É neste momento que, finalmente, sentimos que algo está nos causando dor1

Por que sentimos dor? Sim, é um incômodo, mas esse é um importante mecanismo de defesa do nosso organismo. Trata-se de uma mensagem neural enviada ao cérebro para informar que algo está sendo (ou pode ser) nocivo ao corpo.

Por ativar várias regiões cerebrais, a dor desencadeia uma série de reações no organismo, entre elas o desconforto no local afetado3. Além disso, nosso corpo pode reagir à dor com uma resposta inflamatória3, que é uma forma natural de proteção e reparação dos tecidos danificados. 

Mas além do mecanismo fisiológico, a percepção subjetiva do que é dor também é importante nesse processo e envolve os aspectos emocionais relacionados a ela, como o sofrimento, a maneira como a dor é expressada e até mesmo as atitudes que tomamos em relação ao incômodo1.  

Tipos de dor

Falamos sobre o que é dor e que acontece em organismo. Mas, claro, as dores não são iguais.  

É provável que você já tenha escutado alguém falar sobre "dor aguda" e "dor crônica". Pois essas expressões fazem parte das possíveis classificações da dor, que ajudam a avaliar o desconforto que está afetando uma pessoa4. Vamos aos detalhes. 

Dor aguda

A dor aguda tem início súbito, dura um curto período (de minutos a semanas) e está associada a lesões em tecidos e órgãos decorrentes de uma inflamação, infecção ou traumatismo3,4. Ela desaparece quando diagnosticada e tratada corretamente4, como no caso de uma dor de cabeça causada pela gripe.  

Dor crônica

Já a dor crônica é uma dor prolongada e, normalmente, é difícil identificar sua causa original3. Ela dura mais de três meses e pode persistir por anos4. Esse tipo de dor pode estar associado a doenças crônicas3,4 ou a uma dor aguda não tratada de modo adequado. 

Dor crônica é algo que precisa de tratamento adequado, apoio de especialistas e muito cuidado, carinho e paciência. Não é fácil conviver com um incômodo que pode até mesmo limitar alguns movimentos.

Além disso, ao falarmos sobre o que é dor, é importante ver aspectos como localização, como ela se manifesta (difusa/irradiada ou localizada) e a intensidade (fraca, moderada ou forte/intensa)4 para, junto com um especialista, definir as melhores condutas para cada caso. 

O que causa dor

As causas da dor são muito variadas. Inflamações, infecções, problemas musculares e diversas doenças podem provocar dor3

Cada pessoa pode ter uma experiência de dor única, pois a percepção da dor varia de indivíduo para indivíduo1. Para uns pode ser uma dor intensa e, para outros, mais moderada, por exemplo.  

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Agora que entendemos o que é dor e como nosso corpo reage a ela, vamos descobrir como podemos cuidar desse incômodo e viver melhor? 

Como aliviar a dor

O tratamento da dor vai sempre depender do tipo e da causa da dor. Para alguns casos de dor aguda, por exemplo, podem ser prescritos medicamentos que contribuem para aliviar o desconforto. Repouso e aplicação de compressas frias ou quentes no local afetado também podem ajudar no alívio da dor5

Neste contexto, Novalgina (dipirona monoidratada) é uma das opções de medicamentos que pode ser utilizada para o alívio de dores de cabeça, dores musculares, dores pós-operatórias, entre outras6

Encontrada em farmácias de todo o Brasil, Novalgina é um medicamento analgésico e antitérmico7, que tem eficácia comprovada na redução significativa de temperatura e também ajuda no alívio da dor7-9

Saber como aliviar dores é muito importante na hora de lidar com o desconforto, seja ele seu ou de pessoas que você ama. Além de repouso, compressas e massagens, conte com os efeitos analgésicos de Novalgina.

Já para a dor crônica, é essencial que haja a avaliação e acompanhamento de um médico especialista. Assim, é possível chegar ao melhor planejamento do cuidado e do tratamento para cada paciente3

Nunca ignore a dor, principalmente se tiver relação com algum trauma, pós-cirurgia ou doença que necessita de um cuidado mais intensivo. Se você está sofrendo com esse sintoma, é fundamental procurar ajuda médica5 para identificar a causa e receber o tratamento adequado. A dor pode afetar significativamente nossa rotina e acarretar uma série de prejuízos. 

Lembre-se de que cada pessoa pode ter uma experiência diferente de dor, então é fundamental respeitar e buscar o cuidado necessário para aliviar o desconforto. Cuide-se e não deixe a dor atrapalhar a sua vida e a de quem você ama! 

Para saber mais sobre o que é dor e como se cuidar, confira estes outros artigos que separamos para você:  

Junho/2023. MAT - MAT-BR-2303981. 

Referências bibliográficas:
  1. Świeboda P, Filip R, Prystupa A, Drozd M. Assessment of pain: types, mechanism and treatment. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25000833/. Acesso em 4 de julho de 2023. 
  2. Rajaa SN, Carrb DB, Cohen M et al. Definição revisada de dor pela Associação Internacional para o Estudo da Dor: conceitos, desafios e compromissos. Disponível em: https://sbed.org.br/wp-content/uploads/2020/08/Defini%C3%A7%C3%A3o-revisada-de-dor_3.pdf. Acesso em 4 de julho de 2023. 
  3. Araújo M. Manual de avaliação e tratamento da dor. Disponível em: https://paginas.uepa.br/eduepa/wp-content/uploads/2021/01/manual_dor.pdf. Acesso em 4 de julho de 2023. 
  4. Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. “Brasil sem dor” - Campanha Nacional pelo tratamento e controle da dor aguda e crônica. Disponível em: https://sbed.org.br/wp-content/uploads/2019/01/CAMPANHA-NACIONAL-PELO-TRATAMENTO-E-CONTROLE-DA-DOR-AGUDA-E-CR%C3%94NICA-3-MB.pdf. Acesso em 4 de julho de 2023. 
  5. International Association for the Study of Pain. Acute Pain. Disponível em: https://www.iasp-pain.org/resources/topics/acute-pain/. Acesso em 5 de julho de 2023. 
  6. Knappmann AL, Melo EB. Qualidade de Medicamentos Isentos de Prescrição: Um Estudo com Marcas de Dipirona Comercializadas em uma Drogaria de Cascavel (PR, Brasil). Ciência & Saúde Coletiva. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/HNPDvRVPgmszCpNChfK9XDR/?lang=pt. Acesso em 21 de setembro de 2023. 
  7. Novalgina Comprimido simples 500 mg / 1 g. Bula. Disponível em: https://www.novalgina.com.br/produtos/adulto/500mg-comprimido/bula/. Acesso em 7 de julho de 2023. 
  8. Wong A, Sibbald A, Ferrero F, et al. Antipyretic effects of dipyrone versus ibuprofen versus acetaminophen in children: results of a multinational, randomized, modified double-blind study. Clin Pediatr (Phila). 2001;40(6):313-324. 
  9. Jiménez JG, Patino RF, Vera JC, et al. Clinical Efficacy of Mild Analgesics in Pain Following Gynaecological or Dental Surgery : Report on Multicentre Studies.Br J clin Pharmac. 1980; 10: 355S-358S.