Dor intensa: como identificar e lidar com esse incômodo

Quando uma dor é considerada intensa?

Em linhas gerais, uma dor pode ser entendida como intensa (ou severa) quando é forte a ponto de dificultar movimentos, atrapalhar o sono e até o fluxo de pensamentos².

Mas não dá pra negar que essa é uma sensação muito pessoal — e que fatores biológicos, psicológicos e sociais sempre pesam na balança. Com isso, queremos dizer que o que é dor intensa para um pode não ser para outro³.

E há outro ponto a ser levado em consideração: nem sempre é fácil expressar em palavras o que estamos sentindo. É por esse motivo que, muitas vezes, hospitais e consultórios lançam mão de ferramentas como as escalas de dor para tentar mensurar de forma certeira o nível de incômodo do paciente⁴.

Uma delas é a escala visual analógica, também chamada de escala EVA, em que a pessoa marca a intensidade do sintoma numa linha que representa a dor de forma contínua. Quanto mais à direita é feita a marcação, maior é o desconforto⁵.

Agora que você já está a par de como identificar as dores, vamos conversar melhor sobre algumas dores intensas comuns e as melhores formas de proceder quando elas aparecem.

Dor de cabeça intensa

Afinal, o que pode ser uma dor de cabeça intensa? Se estivermos falando das cefaleias primárias, que ocorrem quando a própria dor de cabeça é a origem do problema⁶, existem alguns tipos que provocam fortes dores, como:

• enxaqueca: são aquelas crises de dor pulsátil, de forte intensidade, que às vezes vêm acompanhadas de náuseas e vômitos e intolerância à luz ou ao som. A dor costuma ser unilateral e dura de quatro a 72 horas⁶;
• cefaleia em salvas: é uma dor fortíssima que atinge apenas um lado da cabeça e perdura de 15 minutos a três horas. Tende a manifestar lacrimejamento e corrimento nasal do mesmo lado em que a dor aparece⁶;
• dor de cabeça tensional: é o tipo de cefaleia mais comum e geralmente é engatilhada por estresse e fadiga. Apesar de, na maioria dos casos, ser leve a moderada, algumas pessoas apresentam uma dor intensa⁷.

Já as cefaleias secundárias são aquelas em que a dor de cabeça intensa⁶ (às vezes até excruciante⁸) se manifesta como consequência de alguma doença⁶. Entre as causas, podemos destacar:

• ruptura de aneurisma craniano⁶;
• infecções do sistema nervoso, como meningite e meningoencefalite⁶;
• lesões no pescoço ou cérebro⁸;
• tumores cerebrais⁸.

As pontadas ou aquela sensação de pressão ou peso na cabeça podem, ainda, dar as caras por conta de uma sinusite que surge como complicação da gripe. Aí, as secreções amareladas ou esverdeadas, a febre, o cansaço, a coriza e dores musculares também se fazem presentes, além da dor na cabeça, que pode ser intensa⁹.

Como cuidar de dores de cabeça intensas

Sabendo o que pode ser a dor de cabeça intensa (que sempre fazemos questão de reforçar que deve ser investigada pelo médico), é o momento de, em parceria com o especialista, traçar um conjunto de iniciativas para lidar com essa condição.

É claro que as estratégias variam bastante, mas, a depender do tipo de cefaleia, o médico deve recomendar repouso, compressas, controle do estresse com técnicas de relaxamento⁷, evitar cheiros fortes, melhorar a qualidade do sono e até diminuir a luz dos ambientes¹⁰. Alguns medicamentos também podem ser prescritos⁷, como os analgésicos¹¹ ou outros específicos para dores excruciantes⁷.

No caso das cefaleias secundárias, é indispensável procurar ajuda médica e tratar o que está por trás da dor de cabeça para voltar a se sentir bem⁶.

Dores intensas pelo corpo

Assim como a dor de cabeça, a dor intensa no corpo tem diferentes motivações^12-15. Aqui estão alguns exemplos:

• uma gripe forte, em que os sintomas são mais agressivos¹²;
• uma cirurgia feita há pouco tempo¹³;
• uma infecção por dengue, que acompanha a sensação de prostração e fraqueza no corpo¹⁴;
• doenças reumáticas, como a fibromialgia¹⁵.

Como cuidar de uma dor intensa no corpo

Mais uma vez, o que vai definir a linha de tratamento é a causa da dor intensa no corpo.

Se a dor for um sintoma da gripe, é provável que o médico sugira um tratamento de suporte para o quadro geral, com analgésicos e antitérmicos (se o paciente também apresentar febre), além de hidratação e repouso¹⁶.

Os cuidados com a dengue seguem a mesma linha quando a doença é leve, sendo que a evolução do quadro deve ser monitorada de perto por um médico¹⁷.

Na dor pós-cirúrgica, um ou mais analgésicos não-opioides, como a dipirona, podem ser administrados pela equipe médica, dependendo do grau da dor¹³. E para amenizar dores crônicas relacionadas à fibromialgia, a prática de exercícios aeróbicos que mexem o corpo todo e aceleram os batimentos cardíacos é uma das melhores táticas para, aos poucos, diminuir a sensibilidade aumentada à dor¹⁸.

Existem medicações específicas que regulam essa sensibilidade, mas remédios para dor intensa, a exemplo de alguns analgésicos, em adição a relaxantes musculares e antidepressivos, podem ser receitados para aliviar sintomas diversos que incomodam na fibromialgia¹⁸.

E como Novalgina^® pode ajudar nas dores intensas?

A família Novalgina^® é composta por medicamentos à base de dipirona com ação analgésica e antitérmica para, quando indicado, aliviar a febre e as dores que colocam todo mundo pra baixo^19-21.

Alguns estudos científicos também relatam que a dipirona age contra dores pós-operatórias e de outras origens¹¹.

Novalgina^® está disponível em comprimidos de 1g e 500mg para adultos e adolescentes a partir de 15 anos¹⁹ e nas apresentações de solução oral e em gotas para crianças e bebês acima de três meses^20,21.

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Antes da gente encerrar, é importante ter em mente que o uso descontrolado de quaisquer remédios para dor sem acompanhamento médico pode mascarar questões de saúde ainda mais sérias²². Para garantir segurança para você e sua família, siga todas as orientações médicas durante o tratamento.

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Novembro/2023. MAT - 2306877