Conheça as principais diferenças entre os sintomas de gripe e covid-19

Os sintomas da gripe são parecidos com os causados pelo novo coronavírus e essa semelhança frequentemente leva pessoas doentes a se perguntarem: “Será que estou com gripe ou COVID-19?”1. Quer saber a diferença entre gripe e COVID-19? Confira!

Tanto a gripe quanto a COVID-19 são infecções virais que atacam principalmente o sistema respiratório e que podem causar de sintomas leves a graves. Essas doenças são transmitidas da mesma forma, por meio de gotículas ou pelo contato com superfícies contaminadas2.

Uma diferença entre gripe e COVID-19 é a velocidade da reprodução do vírus: o novo coronavírus se reproduz mais rápido que o vírus da gripe, o que torna o diagnóstico precoce urgente para evitar o contágio da doença e possíveis complicações. Por isso, é necessário identificar quais sintomas causados pela nova infecção são incomuns em casos de gripe2.

Diferença entre COVID-19 e gripe em pacientes infectados

Um estudo observou o aparecimento dos sintomas de ambas as doenças e constatou que os sintomas da gripe também associados à COVID-19 são febre, fadiga, tosse e dores no corpo3. No entanto, indivíduos infectados pelo novo coronavírus apresentaram sintomas incomuns aos da gripe, como perda do olfato, alteração do paladar, diarreia, dor de cabeça frontal e ruídos ao final da inspiração3

Entre os 119 pacientes com gripe analisados na pesquisa citada, nenhum teve diarreia. Já 40% dos indivíduos que testaram positivo para o novo coronavírus relataram esse sintoma. Isso endossa argumentos da literatura médica que consideram a ausência de sintomas gastrointestinais um dos fatores determinantes para distinguir a gripe de outras doenças respiratórias agudas3.

Além disso, outra diferença entre gripe e COVID-19 é a maior incidência de tosse com secreção observada em pacientes gripados3. Em contrapartida, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a tosse seca como um dos principais sintomas da COVID-191.

Por que a COVID-19 é tão grave?

Devido à alta transmissibilidade do novo coronavírus (SARS-COV-2), a contagem global de casos se aproximou dos 10 milhões de pessoas infectadas em apenas 6 meses após o primeiro caso, ultrapassando 500 mil mortes4.

Essa alta taxa de transmissão do vírus e a ausência de uma vacina ou medicação efetiva para conter o avanço da doença foram determinantes para que a COVID-19 se tornasse rapidamente uma pandemia2

Portanto, é fundamental que a população siga as medidas preventivas de transmissão recomendadas pela OMS e que incluem o distanciamento social, a lavagem das mãos com agua e sabão ou sua higienização com álcool em gel e o uso de máscaras que cobrem o nariz e boca5.

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