Leia para saber se a febre durante a gravidez pode mesmo ser perigosa
A febre na gravidez pode oferecer riscos para a saúde infantil dependendo da elevação da temperatura, da duração da febre e do período de gestação1. O primeiro trimestre de gravidez é quando a febre é mais perigosa, pois é nesse período que ocorre a maturação das estruturas ósseas e a formação do sistema nervoso fetal1. Quer entender melhor por que a febre na gravidez gera esses riscos e descobrir como prevenir esse quadro? Confira a explicação logo abaixo!
Por que a febre pode oferecer riscos à gestação
O aumento da temperatura corporal acima dos limites considerados normais na gravidez é uma condição capaz de produzir alterações na estrutura do feto. Isso ocorre porque o aumento excessivo da temperatura estimula a síntese de proteínas de choque térmico, capazes de provocar ruptura da membrana, morte celular, ruptura vascular e infarto da placenta1 2.
Quando a febre oferece maiores riscos
A temperatura do corpo humano considerada normal por estudos clínicos é de até 37ºC e a elevação de 2ºC é um fator de risco para malformações do feto. Febre baixa, com variações de temperatura menores que 2 ou 2,5ºC, raramente ocasionam danos na gestação1.
Como prevenir a febre na gravidez
O uso de suplementos vitamínicos que contêm ácido fólico é apontado por alguns estudos como um aliado na tentativa de reduzir os possíveis danos da febre. Além disso, a vacina contra a gripe é altamente indicada para gestantes por reduzir significativamente a incidência de quadros de infecções virais que podem causar febre1.
Vale lembrar que o acompanhamento médico é essencial durante todo o período de gravidez3. Dessa forma, a prevenção pode ser feita de maneira adequada às condições de cada gestante e, em caso de aumento da temperatura corporal, o médico poderá tratar diretamente a causa por trás do problema.
MAT-BR-2004444
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- L. Sass, S. K. Urhoj, J. Kjærgaard, Dreier JW, Strandberg-Larsen K and Andersen AMN. Fever in pregnancy and the risk of congenital malformations: a cohort study. BMC Pregnancy Childbirth. 8 de dezembro de 2017; 17: 413. Acessado em 19/11/2020
- Viellas EF, Domingues RMSMD, Bastos MH, Gama SGN, Filha MMT, Costa JV et al. Assistência pré-natal no Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2014; 30(1):1-15. Acessado em 24/11/2020